O deputado federal e presidente estadual do PSB, Gervásio Maia, emitiu uma nota afirmando ter sido “agredido” durante o comício do seu partido. O evento político aconteceu na noite deste sábado (17), na Praça João Pessoa, no centro de Guarabira.
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No documento, o parlamentar afirmou que as agressões partiram de um assessor parlamentar da Assembleia Legislativa da Paraíba. Gervásio disse que prestou um Boletim de Ocorrência, declarando que foi agredido pelas costas.
O governador João Azevêdo ainda não se pronunciou a respeito desta confusão. Célio Alves e Gervásio Maia são acusados por Renato Meireles (candidato a deputado estadual) de alterarem a ordem dos discursos, que acabou gerando essa briga.
O candidato estadual Célio Alves afirmou que “fez muito por eles”, sem citar os nomes de Renato e Beto Meireles. O ex-secretário estadual declarou que o parlamentar, no evento deste sábado (17), lhe externou “a ingratidão e o ódio em razão do seu oportunismo”.
NOTA
Povo da Paraíba,
Na noite de sábado (17), fui agredido covardemente por um assessor parlamentar da Assembleia Legislativa da Paraíba quando tentava exercer meu direito de fala em uma atividade de campanha na cidade de Guarabira.
Na ocasião, falaria na qualidade de deputado federal, presidente estadual do PSB e candidato à reeleição ao lado de Célio Alves, dr Teotônio, do vice-prefeito Wellington e de muitos amigos da região.
Passo para agradecer as inúmeras mensagens de solidariedade e para informar que estou bem. Após as devidas providências, seguirei com minha agenda normalmente.
Esse tipo de postura é inaceitável, intolerável e um ataque a todos os que defendem a democracia e o estado de direito.
Não serei intimidado por esse ataque sorrateiro e covarde. Vou continuar caminhando pela Paraíba para falar de ações que realmente interessam às filhas e filhos do povo. Assim, como fizemos quando destinamos recursos para a instalação do primeiro tomógrafo público da Região (esperado há 70 anos) e recursos para a reestruturação da Universidade Estadual da Paraíba, Campus III.
A cidade de Guarabira sempre foi acolhedora. A atitude mesquinha de poucos não me fará deixar de trabalhar pelo município. O processo eleitoral não pode ser exercido sob as insígnias da violência e da intolerância.
No início da madrugada, prestei queixa na Polícia. Fui agredido pelas costas enquanto discursava. Não podemos normalizar e permitir que episódios como esse virem rotina. O tempo de ódio precisa acabar.
Gervásio Maia
Da Redação